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quarta-feira, maio 24, 2017

Despudor excessivo

O facto deste governo ter conseguido acabar com o PDE, procedimento por deficit excessivo, foi motivo de satisfação à direita e à esquerda, o que se aplaude e regista.
O que não se aplaude é a lata de Passos Coelho ao reivindicar para o seu desgovernado governo o mérito de tal feito.

Na verdade, se o actual governo não tivesse revertido as patifarias com que o governo anterior humilhou trabalhadores e pensionistas; Se o actual governo não tivesse escancarado os armários onde o governo anterior escondeu os esqueletos do sector financeiro e, por último mas não menos importante, se o governo a que eles chamaram geringonça não tivesse devolvido a confiança a uma economia deprimida pelos maus tratos  de Passos/Portas/Maria Luís, sem esquecer Cavaco,  ainda estaríamos a ver a saída do PDE por um canudo. 

2 comentários:

  1. E se não espanta a falta de pudor do Passos Coelho, acolitado pela Assunção Cristas, na defesa dos seus supostos méritos, espanta, porém, a postura salomónica de Marcelo Rebelo de Sousa que, sem paninhos quentes, atribui o mérito obtido ao anterior governo do PSD e ao atual PS.
    Das duas uma: ou o PR apenas quer agradar a gregos e a troianos e ser tão somente o presidente de todos os portugueses; ou está a encostar-se ao seu reduto ideologico e a desbravar terreno para "eles" poisarem.

    :)

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  2. S. Bagonha24/05/17, 23:35

    "ou está a encostar-se ao seu reduto ideológico e a desbravar terreno para "eles" poisarem"
    Pois eu acho que é isso mesmo, ou seja, devagarinho, com muitos sorrisos e selfies pelo meio, ele vai deixando que a máscara lhe escorregue.

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