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domingo, janeiro 16, 2011

Um Presidente Paroquial

Cavaco Silva está em contra ciclo com o mundo actual. Os apelos que tem feito na campanha eleitoral remetem para um Portugal oitocentista que tarda em desaparecer, afinal a causa de todo o nosso atraso.
De cada vez que uma parte do país quer dar um passo em frente, tropeça no peso morto desse Portugal ignaro, pasto de todos os populismos.
Cavaco Silva é apenas mais um, como Salazar, dos que ao longo dos séculos se aproveitaram da ignorância do povo e tudo fizeram para o manter nesse estado.
Tal como ele, também Cavaco cultiva o obscurantismo, que a imprensa suave traduz por tabus.
Triste fado!

1 comentário:

  1. Imprensa suave...
    Ora aí está um eufemismo acabado de inventar para significar uma realidade infelizmente triste: o país, neste momento, tem uma imprensa mais alarve e mais tendenciosa do que a imprensa do período fascista (exceptuando, obviamente, os nojentos pasquins das nojentas organizações fascistas de então).
    De quem é a culpa?
    De quem a lê, de quem a sustenta e dos incompetentes jornalistas que as incompetentes escolas formam.
    Algo tem de ser feito para evitar tanta estragação de papel, de tinta e ... de banda larga.

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