Desembarque
“Com o navio atracado, já sem o bálsamo da brisa do mar, sentimos o ardor do sol africano a subir da terra. Estivadores negros dormitam à sombra das cargas espalhadas pelo cais. Alguns olham-nos de uma forma que nos parece estranha. Para além do porto estende-se uma avenida emoldurada de palmeiras gémeas. A guerra parece estar bem longe…. Que terra é esta, acolhedora e distante?”
Luanda, 4 de Fevereiro de 1966
In Bichos do Mato
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