A obrigação de ensinar
Antigamente havia muitas coisas proibidas e outras, não o sendo, era como se fossem. A maioria das proibições acabou no Portugal democrático, mas algumas talvez devessem continuar.
Por exemplo, noutros tempos era inconcebível que uma criança completasse a quarta classe sem ter aprendido a ler. Hoje acontece com mais frequência do que se julga.
Nenhum professor certamente contestará a obrigação de ensinar, mas o seu cumprimento tem de ser aferido pelo aproveitamento dos alunos e não pela exibição das sebentas. O insucesso escolar do básico e do secundário aí está para atestar que não tem sido satisfeita.
A medida do Ministério da Educação que impõe às escolas planos de recuperação para os alunos necessitados é, por isso, de aplaudir. Embora algumas escolas já tivessem essa prática, pelos vistos a maioria não se achava obrigada a tanto.
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