A fé e a razão
“Mostra-me o que Maomé trouxe realmente de novo, e encontrarás apenas coisas vis e inumanas, como o seu mandamento para espalhar pela espada a fé que ele professa”.
Estas palavras são uma transcrição de um diálogo entre Manuel II Paleologus, um letrado imperador bizantino, e um filósofo persa, e terão sido escritas pelo imperador em finais do século XIV quando a sua capital, Constantinopla, estava sob o cerco dos otomanos.
À distância de cinco séculos, as palavras de Manuel soam politicamente incorrectas mas convém lembrar que o homem que as proferiu foi vítima daquela orientação maometana, tendo governado toda a vida sob a ameaça do alfange dos sultões.
Poucos recordariam o imperador Manuel se Bento XVI não o tivesse citado na sua recente visita à Alemanha, numa alocução subordinada ao tema “ A fé e a razão”, na universidade em que leccionou.
As reacções não se fizeram esperar e as fotografias papais já ardem nas fogueiras da “Rua Árabe” que alimentam a fé das massas.
Porém, se nos lembrarmos que foi nesta mesma rua que se celebraram com festejos os atentados às torres gémeas em 11 de Setembro de 2001, talvez as palavras escritas há cinco séculos em Constantinopla continuem a fazer sentido e a fé não tenha razão.
Estas palavras são uma transcrição de um diálogo entre Manuel II Paleologus, um letrado imperador bizantino, e um filósofo persa, e terão sido escritas pelo imperador em finais do século XIV quando a sua capital, Constantinopla, estava sob o cerco dos otomanos.
À distância de cinco séculos, as palavras de Manuel soam politicamente incorrectas mas convém lembrar que o homem que as proferiu foi vítima daquela orientação maometana, tendo governado toda a vida sob a ameaça do alfange dos sultões.
Poucos recordariam o imperador Manuel se Bento XVI não o tivesse citado na sua recente visita à Alemanha, numa alocução subordinada ao tema “ A fé e a razão”, na universidade em que leccionou.
As reacções não se fizeram esperar e as fotografias papais já ardem nas fogueiras da “Rua Árabe” que alimentam a fé das massas.
Porém, se nos lembrarmos que foi nesta mesma rua que se celebraram com festejos os atentados às torres gémeas em 11 de Setembro de 2001, talvez as palavras escritas há cinco séculos em Constantinopla continuem a fazer sentido e a fé não tenha razão.
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