Educação, ética e corrupção
No discurso da tomada de posse, o novo Procurador-Geral da República pediu a colaboração dos cidadãos no combate à corrupção. Houve quem estranhasse, mas é errado pensar que um combate dessa natureza pode ser ganho sem o empenho da sociedade.
O nosso maior problema é a corrupção. Há estudos que o comprovam e ninguém, com lucidez e boa-fé, duvida que o problema da corrupção é mais grave que o défice, mais grave que o desemprego, mais grave que as desigualdades, mais grave que a crise da saúde ou da educação.
Duma forma ou de outra, temos tentado resolver os outros problemas, mas, quando parece que estão resolvidos, eles ressurgem afectados pela doença endémica, a corrupção.
A corrupção é a polícia e o condutor, o funcionário e o cidadão, o autarca e o construtor, o árbitro e o dirigente. Tem várias caras e já a vimos na cara de alguém.
“Parvos são os que não aproveitam”, ouve-se a cada passo, desculpando os abusos dos que se servem dos cargos para que foram eleitos ou nomeados, em proveito próprio.
O Ministério Público e os tribunais estão aí para punir os crimes de corrupção, mas não vão mudar esta cultura. É a sociedade, a começar na escola, que tem de criar uma cultura de responsabilidade cívica e penalizar moralmente os comportamentos eticamente censuráveis.
Mas, como se viu nas últimas autárquicas (Felgueiras, Oeiras e Gondomar), estamos longe de lá chegar.
O nosso maior problema é a corrupção. Há estudos que o comprovam e ninguém, com lucidez e boa-fé, duvida que o problema da corrupção é mais grave que o défice, mais grave que o desemprego, mais grave que as desigualdades, mais grave que a crise da saúde ou da educação.
Duma forma ou de outra, temos tentado resolver os outros problemas, mas, quando parece que estão resolvidos, eles ressurgem afectados pela doença endémica, a corrupção.
A corrupção é a polícia e o condutor, o funcionário e o cidadão, o autarca e o construtor, o árbitro e o dirigente. Tem várias caras e já a vimos na cara de alguém.
“Parvos são os que não aproveitam”, ouve-se a cada passo, desculpando os abusos dos que se servem dos cargos para que foram eleitos ou nomeados, em proveito próprio.
O Ministério Público e os tribunais estão aí para punir os crimes de corrupção, mas não vão mudar esta cultura. É a sociedade, a começar na escola, que tem de criar uma cultura de responsabilidade cívica e penalizar moralmente os comportamentos eticamente censuráveis.
Mas, como se viu nas últimas autárquicas (Felgueiras, Oeiras e Gondomar), estamos longe de lá chegar.
1 Comentários:
Sendo um problema de gravidade extrema, já que pode afectar irremediavelmente a democracia, não me parece que seja mais grave que as desigualdades sociais. Em boa verdade, são estas que geram aquela.
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