Higiene e tradição
Com o fecho da Ginjinha do Rossio pela ASAE, por questões de higiene, regressou o coro de protestos das bolas de Berlim.
Para os protestantes pouco interessa que a ASAE se limite a fazer cumprir a lei.
Para os protestantes pouco interessa que a ASAE se limite a fazer cumprir a lei.
Como se a longevidade da “Ginjinha” eximisse os seus proprietários do cumprimento das regras de higiene.
Já era tempo de perceberem que tradição não rima com porcaria.
Já era tempo de perceberem que tradição não rima com porcaria.
publicada por José Ferreira Marques @ 05:44
3 Comentários
3 Comentários:
Resta-me saber se, com higiene a toda a prova, a ginginha será a mesma...
Estive lá há tempos e reparei que os copos eram lavados à torneira, sem detergente nem nada.É claro que não voltei lá.
A lei também diz que os produtos têm que estar rotulados em língua portuguesa.
Por acaso vai às compras?
Parece que não!
Se fosse repararia que comprava Jábon em vez de sabão, frites em vez de batatas fritas, etc.
Isto pode parecer aos pouco informados ninharias, mas na tecnicamente chama-se dumping, pois um empresário português, se quiser exportar os seus produtos tem de os rotular na língua de destino, tendo para isso que ter vários fotolitos, fazer lotes diferentes de produção. Em suma maiores custos.
E porque é que a ASAE nada faz? Porque "no se puede morder la mano que le dá de comer"
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