Informação pimba
José Pacheco Pereira tem razão em zurzir a comunicação social portuguesa quando, – a propósito dos atentados de Timor – afirma que “acordamos sempre com novidades cujo contexto desconhecemos, desenquadradas de tudo, e foi preciso que Mário Alkatiri fornecesse uma interpretação política do que estava a acontecer para termos enfim um vislumbre dos eventos”.
Basta vislumbrar (é impossível ficar lá) os programas televisivos da manhã, tarde e noite, para perceber que não passam de versões televisivas da Crónica Feminina, com vantagem para a publicação da extinta Agencia Portuguesa de Revistas que não dava tantos pontapés na gramática.
Mas, se a nossa comunicação social virou pimba, não foi de repente e os culpados não são apenas os repórteres que têm uma relação difícil com o português.
Basta vislumbrar (é impossível ficar lá) os programas televisivos da manhã, tarde e noite, para perceber que não passam de versões televisivas da Crónica Feminina, com vantagem para a publicação da extinta Agencia Portuguesa de Revistas que não dava tantos pontapés na gramática.
Mas, se a nossa comunicação social virou pimba, não foi de repente e os culpados não são apenas os repórteres que têm uma relação difícil com o português.
Analistas e comentadores são hoje meros agentes das lutas partidárias e não hesitam em apoiar o pior jornalismo, quando serve as suas conveniências.
Quem beneficia da impunidade que grassa nos órgãos de comunicação social, não são os aprendizes
Quem beneficia da impunidade que grassa nos órgãos de comunicação social, não são os aprendizes
Querem um exempo? Onde param as cassetes com as escutas do processo Casa Pia?
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