domingo, fevereiro 01, 2009

No Rasto da Matilha

Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp (…), sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).” (Correio da Manhã)

“Em 1998 a mãe de Sócrates (que ainda nem sequer era ministro do Ambiente) comprou a pronto um apartamento em Lisboa…. . No mesmo ano, a mesma senhora vendeu a sua moradia em Cascais.” (Vital Moreira)
"Hoje, o Correio da Manhã conta uma história edificante. Uma funcionária da empresa Smith & Pedro, promotora do Freeport, declarou à Polícia Judiciária, em 2004, ter ouvido dizer que Manuel Pedro, seu patrão, havia pago «400 mil», não sabia se contos ou euros, ao responsável pelo licenciamento do outlet. Ouviu dizer, prontos. A PJ mandou-a dar uma volta. Hoje, passados que foram cinco anos, o CM recupera a trica. E a concorrência amplifica-a com honras de cacha. O pagode, que só lê títulos, julga que a senhora foi inquirida ontem no DCIAP." (Eduardo Pitta)
Parabéns pela pontaria.

3 Comentários:

Às 02/02/09, 03:31 , Blogger Unknown disse...

Não era meu desejo pronunciar-me sobre a música da banda, mas não posso ficar indiferente à ligeireza de sons um tanto desafinados e descambando para a demagogia que por aqui, de vez em quando, se ouvem.

Permitam-me um desabafo.

Não costumo perder tempo com lapalissadas - (ao ser expressa, a evidência, sendo grande, torna-se ridícula).
Mas, em determinadas circunstâncias, essas afirmações podem servir de almofada a outras que, não sendo evidentes, talvez o queiram ser, qual cordão detonante, por simpatia.

Estou de acordo com o JFM e inteiramente de acordo com o que o "j" disse, lá mais atrás, sei que a Justiça ainda não encontrou material que lhe permitisse constituir um arguido, sei que a torneira da fonte do manancial informativo foi aberta em tempo certo, sei que os julgamentos não são na praça. Assim, por respeito por mim próprio:
Não posso estar de acordo com o ungido que, armado cavaleiro pela rainha católica, vai dando uso à sua espada;
Não me permito fazer insinuações, sejam elas ou não "por dá cá aquela palha";
Não formulo juízos de valor sobre o processo.

Por respeito para com a Inteligência, não posso ir por alguém que afirma a sua evidência e apresenta a sua convicção, nada mais do que isso, fundamentada na fé ou na confusão da contradição onde se enredou.

Ao contrário do que se afirma, os alicerces da Democracia foram construídos para resistir a todos estes abalos sísmicos.

Para bem da Democracia, aguardo com serenidade e com desprezo pelo disparate e pela atoarda que a Justiça, doa a quem doer, seja rápida na sua actuação.

Haja vergonha!

 
Às 02/02/09, 09:53 , Blogger j disse...

Vou confessar o crime. Mas, por favor, que fique apenas entre nós.
Fala-se num "José Marques", nas "notícias" que circulam por aí.
Confesso: sou eu. Mas que isto não chegue aos cândidos ouvidos da sr. Felícia e dos seus amiguinhos polícias. Se não, estou feito! Lá terei que começar a espalhar o boato de que entreguei uma bonita soma ao nosso pm...
Mais uma confissãozita: também fui eu quem recebeu as comissões da compra dos submarinos. Só que, neste caso, servi apenas de intermediário já que fiz seguir o dinheirito para uma das minhas muitas off-shores (são tantas que até já lhes perdi o rasto!).
PS. Não é desta trampa que se alimenta a matilha?!

 
Às 04/02/09, 00:36 , Blogger Gomez disse...

Meus Amigos .... não há fumo sem fogo!! e que a Justiça sacuda o fumo e o fogo apareça na sua plena aurea.. para bem da Democracia ... para bem da Verdade ... e que doa a quem doer ... e até lá (se lá chagarmos) é só "palavreado"!!!!

 

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