terça-feira, maio 26, 2009

Marinho Pinto e os sonsos

Consta que anda de porta em porta, ou de escritório em escritório, um abaixo-assinado à procura de advogados que se disponham a fazer o frete aos sonsos que não têm estômago para a ondulação provocada pelas pedradas que o Bastonário atira ao charco da justiça.

- A existência de tortura sobre Leonor Cipriano, “lembrando os piores tempos da ditadura fascista e do Estado Novo”;
- A alimentação de um clima de xenofobia por parte do Conselho Superior da Magistratura, quando sustenta que os estrangeiros cometem “crimes em série” em Portugal;
- “Os indícios de que alguns advogados ou alguns escritórios são quase especialistas em ajudar certos clientes a praticar determinado tipo de delitos - sobretudo na área do delito económico”,
- Ou haver polícias capazes de pedir a militantes partidários para escreverem uma carta “anónima” contra José Sócrates,
são exemplos do que Marinho Pinto diz e tanto os incomoda.

São simples verdades, mas os sonsos, que se alimentam da lama do pântano, entram em pânico de cada vez que o seu Bastonário agita as águas.

2 Comentários:

Às 26/05/09, 10:53 , Anonymous Anónimo disse...

Sempre que alguém com coragem e determinação agita as águas cai o Carmo e a Trindade...Falta de hábito?!Infelizmente não temos muita gente desta...JP

 
Às 26/05/09, 11:30 , Blogger j disse...

Sonsos?!
Se fossem apenas sonsos, estávamos todos bem. Aos sonsos põe-se um pouco de sal e talvez se possam comer...
O facto, porém, é que são bandalhos que não têm pejo em contribuir para abandalhar a justiça e que receiam (se calhar, fundadamente) que o seu bastonário contribua para denunciar os seus crimes.
Falemos claro: trata-se de crimes, o que muitos desses ditos "sonsos" cometem.
E quem os pode fiscalizar? E que os julga? E quem pode acabar com essa casta de bandalhos?
Finalmente tê um bastonário que cumpre a sua função: empunha o bastão e relembra-lhes o seu compromisso com a justiça.

 

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