Ainda não é desta que acertam
Não sou militante partidário. Assumo posições de esquerda, mas considero-me fundamentalmente um democrata que põe acima de todos o valor da liberdade cívica.
No 25 de Abril, já tinha dobrado os trinta. Conheci a ditadura de Salazar e o cinismo de Caetano, mas aspiro a ver em Portugal um partido de direita que não me lembre nem um nem outro.
Com Sá Carneiro, Balsemão e Freitas do Amaral isso aconteceu, mas o Cavaquismo varreu a direita das ideias e criou um deserto ideológico.
Durão Barroso ainda prometeu, mas desistiu.
Santana Lopes é o que sempre foi: um playboy.
A Filipe Menezes e Marques Mendes faltou-lhes golpe de asa e são hoje cartas fora do baralho.
O CDS é o grupo de amigos de Paulo Portas: jovens simpáticos que emocionam as velhinhas por irem à missa.
É no PSD que reside o drama e a esperança da direita. Os partidos precisam de líderes e desde Durão Barroso que o PSD não encontra ninguém que convença os portugueses, nem mesmo quando os militantes se deixam levar, como sucedeu com Santana Lopes.
A pressa e o desespero com que o partido quer chegar ao poder não têm ajudado a resolver os problemas de liderança. Os líderes não se arranjam no pronto-a-vestir. Têm de ser forjados no debate interno, que há muito não existe no PSD.
Infelizmente, parece que para depois das eleições se perspectiva já outra precipitação: Desta vez é Paulo Rangel que ensaia as vestes de D. Sebastião.
É certo que o rapaz diz umas bojardas que animam a boçalidade, mas isso faz Alberto João com mais mestria e não consegue sair da Madeira.
Até agora, o mais relevante de Paulo Rangel foi ter inventado a claustrofobia democrática e a asfixia democrática. Nada mau para um demagogo, mas insuficiente para um governante.
No 25 de Abril, já tinha dobrado os trinta. Conheci a ditadura de Salazar e o cinismo de Caetano, mas aspiro a ver em Portugal um partido de direita que não me lembre nem um nem outro.
Com Sá Carneiro, Balsemão e Freitas do Amaral isso aconteceu, mas o Cavaquismo varreu a direita das ideias e criou um deserto ideológico.
Durão Barroso ainda prometeu, mas desistiu.
Santana Lopes é o que sempre foi: um playboy.
A Filipe Menezes e Marques Mendes faltou-lhes golpe de asa e são hoje cartas fora do baralho.
O CDS é o grupo de amigos de Paulo Portas: jovens simpáticos que emocionam as velhinhas por irem à missa.
É no PSD que reside o drama e a esperança da direita. Os partidos precisam de líderes e desde Durão Barroso que o PSD não encontra ninguém que convença os portugueses, nem mesmo quando os militantes se deixam levar, como sucedeu com Santana Lopes.
A pressa e o desespero com que o partido quer chegar ao poder não têm ajudado a resolver os problemas de liderança. Os líderes não se arranjam no pronto-a-vestir. Têm de ser forjados no debate interno, que há muito não existe no PSD.
Infelizmente, parece que para depois das eleições se perspectiva já outra precipitação: Desta vez é Paulo Rangel que ensaia as vestes de D. Sebastião.
É certo que o rapaz diz umas bojardas que animam a boçalidade, mas isso faz Alberto João com mais mestria e não consegue sair da Madeira.
Até agora, o mais relevante de Paulo Rangel foi ter inventado a claustrofobia democrática e a asfixia democrática. Nada mau para um demagogo, mas insuficiente para um governante.
2 Comentários:
Tem razão. Seria apenas o desastre continuado o facto de mudarem da MFL para o Rangel...
Dá para editar este Best of da senhora?
http://www.youtube.com/watch?v=l5dHMZ3IQys&feature=fvsr
Cumprimentos
Subscrevo quase na íntegra. Só não punha Menezes ao lado de Marques Mendes, pois embora a este lhe tenha também faltado o golpe de asa, tem outro estofo e consistência que não reconheço a Menezes. Cumprimentos.
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