sábado, dezembro 19, 2009

Justiça de Salazar melhor que a da democracia...

Quem o afirmou foi António Barreto, mas a história desmente-o. É melhor é dar a palavra a quem sabe:

"A Lei do Divórcio aplicável antes da entrada em vigor do Código Civil prescrevia onze causas de divórcio litigioso, sendo uma delas as “sevícias”.
O Acórdão do STJ de 3 de Maio de 1952, Boletim n.º 33, página 285, defendeu a seguinte tese:

“Se os maus tratos forem infligidos pelo marido à mulher, eles não constituirão sevícias capazes de justificar o pedido de divórcio se não excederem os limites de uma moderada correcção doméstica”

Não há dúvida a justiça do fascismo era melhor do que a da democracia. Ninguém se desculpe com a lei: a lei apenas fala em sevícias.
António Barreto não sabe do que fala como sempre acontece quando fala do que não sabe. Não tem nenhuma autoridade para abordar estas matérias: foi um fraco aluno de Direito, cujo curso nem terá sido capaz de concluir…
Mas são estes os nossos “intelectuais”. E com estes “intelectuais” Portugal nunca sairá do ancestral atraso mental em que infelizmente ainda se encontra."
(JM Correia Pinto)

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