Sapo com laranja
Gorada a vinda do FMI pelo menos a curto prazo, o PSD perdeu o apetite de ir para o governo. Se o FMI tivesse vindo, como apostava, matava dois coelhos de um tiro: Culpava o governo do PS pelo aperto que isso inevitavelmente provocaria na vida dos portugueses e lembraria a Cavaco Silva o que prometera se o FMI viesse: dissolver a Assembleia, provocando eleições.
Sendo o provável vencedor dessas eleições, o PSD chegaria ao governo com a papinha feita, recaindo sobre o FMI o odioso das medidas que naturalmente se iriam agravar.
Como o FMI não veio, nem se vislumbra no horizonte, o PSD não quer eleições, pois sabe que arriscaria uma passagem curta pelo poder se fosse para o governo numa conjuntura tão desfavorável como actual. As consequências dessa passagem seriam tão nefastas como as provocadas pelo meteorito Santana Lopes.
É por isso que, nesta altura, uma moção de censura (seja do Bloco de Esquerda, seja do PCP), provoca tanto nervoso miudinho na direcção do PSD.
Sendo o provável vencedor dessas eleições, o PSD chegaria ao governo com a papinha feita, recaindo sobre o FMI o odioso das medidas que naturalmente se iriam agravar.
Como o FMI não veio, nem se vislumbra no horizonte, o PSD não quer eleições, pois sabe que arriscaria uma passagem curta pelo poder se fosse para o governo numa conjuntura tão desfavorável como actual. As consequências dessa passagem seriam tão nefastas como as provocadas pelo meteorito Santana Lopes.
É por isso que, nesta altura, uma moção de censura (seja do Bloco de Esquerda, seja do PCP), provoca tanto nervoso miudinho na direcção do PSD.
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