sábado, julho 21, 2012

A dureza das palavras


O Governo, secundado pela guarda pretoriana do PSD e do CDS, reagiu com indignação ao epíteto de “profundamente corrupto”, com que foi agraciado pelo bispo das forças armadas, D. Januário. Por vontade do ministro da defesa, o bispo já ia a caminho das colónias, como nos bons velhos tempos...
Agora, que a demissão do Governo se configura não apenas como condição sine qua non para fazer face à crise (Mário Soares dixit), mas  também como “uma questão de "salvação do país" e uma "exigência sanitária", qual será a reação?
Não há remodelação que lhe valha.

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