Crónica de um crime
Em vez de utilizar o dinheiro da Troika para salvar o banco Espírito Santo, como os banqueiros lhe pediram, o governo preferiu espatifar o maior banco português, criando um banco mau com o crédito incobrável e um banco bom com o património e os depósitos. Com esta caricatura bancária o governo abriu uma caixa de pandora cujas consequências ninguém os atreve a prever,
"Bom não é", diz o primeiro-ministro, com aquele sorriso tecnoforma com que foge às responsabilidades, como se não fosse ele o responsável pela decisão a que o anedótico governador do Banco de Portugal deu a cara.
Sabe-se também dos interesses que vários governantes tinham no banco quando tomaram a decisão de o escavacar, e o mais que ainda se irá saber até ficar patente a incompetência criminosa com que este assunto foi tratado pelo governo.
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