Maduros
Ele há cada um... São uns maduros.
Piadas à parte, por estes dias, quando se fala de maduros aponta-se para a Venezuela, um país caribenho encravado entre o Brasil e a Colômbia, com uma pontinha da Guiana e uma extensa costa do mar das caraíbas. Com mais de 30 milhões de habitantes e dez vezes mais de área que Portugal, desde que o rei de Espanha, Juan Carlos, mandou calar Hugo Chavez nunca mais saiu das primeiras páginas dos jornais.
Prematuramente morto, Chavez fez questão de nomear o seu sucessor, como se a auto-designada "Revolução Bolivarina" fosse uma monarquia.
Aparentemente, Maduro não herdou apenas o poder, mas também as camisas usadas pelo antecessor.
A história ensina que as experiências democráticas nos países da América do Sul são efémeras, atribuindo-se as culpas ao vizinho da América do Norte, que supostamente prefere governos de direita, ainda que ditatoriais, a qualquer outro de esquerda, ainda que democrático.
O actual regime Venezuelano reclama-se democrático e de esquerda, ainda que tal não seja reconhecido pelas generalidade dos partidos da esquerda democrática.
Do alto da sua prosápia, Nicolas Maduro responde com ameaças comparáveis às do ditador da Coreia do Norte, com quem parece coincidir nos aliados.
Se outros factores não houvesse, a prisão de opositores políticos elimina qualquer hipótese de o regime de Maduro poder ser considerado democrático. O apoio do PCP a tal regime só não espanta porque, tanto quanto se sabe, ainda não retirou o seu apoio ao regime norte-coreano. Questões de coerência, portanto, não de democracia.
3 Comentários:
A Venezuela tem as maiores jazidas de petróleo de toda a América do Sul. Perceberam?
So what?
My dear friend, business are business...
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