O que estas eleições dizem
Claramente, dizem que o populismo está a crescer, sintoma de impreparação e incultura política.
O populismo detesta a cultura, propaga e alimenta-se do analfabetismo, abrindo caminho ao fascismo, onde inevitavelmente desagua.
Não se pode olhar com sobranceria o fascismo. Mata-se à nascença, antes que cresça e nos mate a todos.
1 Comentários:
Estas eleições mostram que os partidos são apenas clãs e que as ideias são redundantes.
Desde que chegou a ministro das finanças Fernando Medina enveredou por uma política à Schäuble. Nem isso, pois em tempos de abrandamento da economia, senão recessão, Sua Excelência enveredou por superavits. Política prócíclica.Ter as finanças públicas na ordem é essencial, mas o que ele fez foi à Ceausescu. A ideia, presumo, era secar o PSD. Se fizermos as políticas deles tiramos-lhes o pio. Resultado: o descontentamento social alargou e foi parar ao Chega.
Agora vamos ter o PSD a gastar o dinheiro que Medina poupou. Só conta um objectivo: ganhar as próximas eleições.
Com que discurso fica o PS? O das contas certas e o povo que corte na despesa? O que é preciso mais social para levar como resposta que quando lá estiveram não fizeram nada?
Tudo isto, claro, durante dois/três anos. A seguir entra a Comissão Europeia para pôr a casa na ordem. Valha-nos isso: o Pacto de Estabilidade e Crescimento. Num país de doidos como o nosso sem a Ue não tardaria a que estivéssemos a bater à porta do FMI.
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