sábado, julho 16, 2005

De pequenino...

Confrange ver continuamente na televisão jovens candidatos a mártires a professar a sua crença no martírio. Como aquele palestiniano que aspirava ter a oportunidade de se imolar porque queria chegar depressa ao paraíso onde, garantia, o esperavam belas mulheres (sic).

Em pleno século vinte e um, a exploração da miséria e da ignorância alheias atinge o paradoxo.

Mas não basta vir para a rua depois dos atentados, com cartazes a garantir que o terrorismo não se apoia no Corão. Se a hierarquia religiosa do Islão e as autoridades dos países islâmicos fossem mais rigorosas com o que se ensina nas suas escolas, talvez não houvesse bombistas suicidas. Seguramente não havia tantos.

Aliás, não vemos os religiosos dos países islâmicos denunciar o fundamentalismo religioso com grande veemência.

É por isso que faz todo o sentido punir quem ensina e quem aprende a fabricar bombas, alteração que o Reino Unido pretende fazer na sua legislação para prevenir a proliferação dos bombistas. Os países islâmicos, e não só, deviam seguir-lhe o exemplo.

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