Eles não gostam de futebol
Como a maioria, na minha juventude pelava-me por jogar futebol e perdia a cabeça por uma bola. Parei de jogar já depois dos quarenta quando torci um pé no futebol de salão, um jogo miudinho e sem dimensão que nunca apreciei.
Também gostava de ver jogar e nos tempos em que havia jogos de juniores, reservas e outros ídolos, todos no mesmo dia, entrava de manhã no estádio e só de lá saía à noite.
Hoje continuo a gostar de futebol mas evito ir a estádios. Não me vejo a ser empurrado por energúmenos que a coberto das cores dos clubes visam o confronto e não respeitam ninguém.
Em Portugal, as claques de futebol fazem mais pelo esvaziamento dos estádios do que o preço dos bilhetes. Felizmente que ainda vai havendo quem que não se identifique com o que elas representam e por muito que isso lhes custe, não gosta de se misturar com gente dessa.
As claques estão-se nas tintas para o futebol! Nem o vêem, na cegueira da sua alienação.
Sobre este assunto, o Diário de Noticias publica hoje vários textos cuja leitura aconselhamos. Entre outras coisas, ficamos a saber que apenas uma claque (Torcida Verde) obedece à lei, que não é aconselhável levar crianças ao futebol, descobre-se a hipocrisia dos Stewards e percebe-se porque se usam petardos "para assustar", apesar de poderem "provocar queimaduras, problemas psicológicos, surdez e até mesmo a morte".
Uma vez que os clubes, a Liga ou a Federação, não acabam com esta bagunça, é bom que o governo faça alguma coisa pois estamos perante problemas de legalidade e ordem pública.
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