Audaces fortuna iuvat
Vasco Pulido Valente acha que o Primeiro-Ministro José Sócrates é um homem de sorte: Ninguém protesta contra a sua política financeira e nem sequer o culpam pela vitória de Cavaco Silva.
Na opinião de VPV, o Primeiro-Ministro ( e o seu governo) limitam-se a “gestos” que não tocam na substância nem afectam imediatamente nenhum interesse. Como exemplos dá a Ota e o TGV, o plano tecnológico, o MIT e Bill Gates. Nada de palpável, segundo o cronista, que acrescenta ainda a “frivolidade em que se afunda Marques Mendes” para sublinhar a sorte que acompanha José Sócrates.
Sintomaticamente, VPV não atende aos “gestos” que puseram a Associação Nacional de Farmácias em pé de guerra, os professores a recusar cumprir os horários das escolas, ou os juízes a adiar julgamentos para daqui a dois anos.
Sintomaticamente, VPV não atende aos “gestos” que puseram a Associação Nacional de Farmácias em pé de guerra, os professores a recusar cumprir os horários das escolas, ou os juízes a adiar julgamentos para daqui a dois anos.
Tão pouco se apercebeu da "sorte" que bafejou o primeiro-ministro, quando a Visão lhe “arranjou” uma polícia secreta.
Na sua obsessão pessimista, Vasco Pulido Valente não hesita em usar a mesma argumentação dos críticos de José Mourinho, que atribuem à sorte os êxitos do treinador.
Na sua obsessão pessimista, Vasco Pulido Valente não hesita em usar a mesma argumentação dos críticos de José Mourinho, que atribuem à sorte os êxitos do treinador.
É pouco para um cronista tão prestigiado que, neste caso, não compensa o delírio da substância com a qualidade formal .
1 Comentários:
Chego a pensar que, muitas vezes, o prestígio é inversamente proporcional ao valor intelectual de alguns aborígenes desta colónia...
No caso, ressalvando o bem-escrever, não sei onde se situa o real valor de um pensamento tão enviesado. Ou será normal alguém só ver o mal onde o resto do povo encontra o bem?!
Já agora, a propósito da sorte do primeiro-ministro, ele que lhe espere pela volta...
É que encontrar soluções que os governos da chamada direita já tinham descoberto, não é certamente um grande argumento a seu favor. É que ver como actos corajosos o facto de tomar medidas que afectam os mesmos de sempre e deixar de lado os que, à custa destas mesmas medidas, se têm locupletado injusta e criminosamente não é assim um acto tão corajoso!!!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial