O papel dos manuais escolares
Há muito que os manuais escolares entraram no anedotário nacional pela indigência do seu conteúdo. Desde a reprodução de textos de telenovelas, em prejuízo de escritores consagrados, até aos erros clamorosos sobre acontecimentos e figuras históricas, os mais improváveis disparates têm sido editados com a chancela de “manual escolar”.
Tudo isto em nome de uma autonomia à rédea solta, como se os nossos filhos tivessem de ser cobaias da ignorância de qualquer mestrando que não presta contas a ninguém.
Por isso, como felizmente tem acontecido relativamente a outras matérias, esteve muito bem o Ministério da Educação em definir normas para garantir a qualidade dos manuais escolares, fazendo-os aprovar por gente de mérito reconhecido.
Os Pais e os professores aplaudiram a medida, mas era de esperar a oposição dos editores que classificam de estalinista a política do Ministério da Educação.
Para além de ridícula, a contestação não disfarça a única preocupação da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros: vender papel, sem atender ao conteúdo.
Tudo isto em nome de uma autonomia à rédea solta, como se os nossos filhos tivessem de ser cobaias da ignorância de qualquer mestrando que não presta contas a ninguém.
Por isso, como felizmente tem acontecido relativamente a outras matérias, esteve muito bem o Ministério da Educação em definir normas para garantir a qualidade dos manuais escolares, fazendo-os aprovar por gente de mérito reconhecido.
Os Pais e os professores aplaudiram a medida, mas era de esperar a oposição dos editores que classificam de estalinista a política do Ministério da Educação.
Para além de ridícula, a contestação não disfarça a única preocupação da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros: vender papel, sem atender ao conteúdo.
1 Comentários:
Coitado do Estaline que tem sido desculpa para muita hipocrisia!
Ele poderia ter sido um odioso criminoso, mas estúpido não foi, seguramente.
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