Manifestações
A CGTP organizou ontem uma grande manifestação em Lisboa. O ritual é sempre o mesmo e os slogans também não variam muito. Mas nota-se uma ligeira diferença: Ultimamente vêem-se mais reformados do que trabalhadores no activo.
A função pública é o principal, senão o único, bastião sindical da CGTP. Como os votos que os portugueses lhe dão nas eleições são insuficientes para derrubar os governos, o PCP privilegia este o campo de batalha para os combater. Para quem reclama lutar contra o capital, pode parecer irónico e até perverso, mas o PCP resolve o problema considerando todos os governos “ao serviço do capital”.
Ao juntar-se às corporações que se opõem às reformas que o país reclama, a CGTP põe de lado o interesse nacional e prejudica a generalidade dos trabalhadores. Não está em causa o direito de se manifestar mas as manifestações não podem sobrepor-se ao voto popular.
Aliás, quanto maior é a manifestação maior a manipulação e não faltam exemplos a atestá-lo: Em 27 de Agosto de 1963, a União Nacional organizou uma enorme manifestação para legitimar a guerra colonial. Eram 500.000 pessoas. Os mesmos autocarros, os mesmos esgares, a mesma agressividade, a mesma alienação.
A história provou que não tinham razão.
A função pública é o principal, senão o único, bastião sindical da CGTP. Como os votos que os portugueses lhe dão nas eleições são insuficientes para derrubar os governos, o PCP privilegia este o campo de batalha para os combater. Para quem reclama lutar contra o capital, pode parecer irónico e até perverso, mas o PCP resolve o problema considerando todos os governos “ao serviço do capital”.
Ao juntar-se às corporações que se opõem às reformas que o país reclama, a CGTP põe de lado o interesse nacional e prejudica a generalidade dos trabalhadores. Não está em causa o direito de se manifestar mas as manifestações não podem sobrepor-se ao voto popular.
Aliás, quanto maior é a manifestação maior a manipulação e não faltam exemplos a atestá-lo: Em 27 de Agosto de 1963, a União Nacional organizou uma enorme manifestação para legitimar a guerra colonial. Eram 500.000 pessoas. Os mesmos autocarros, os mesmos esgares, a mesma agressividade, a mesma alienação.
A história provou que não tinham razão.
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