quinta-feira, dezembro 14, 2006

A nódoa

Ainda que à última hora se tenha recusado a usar da palavra na conferência “Revisão do Holocausto: uma Visão Global”, Nuno Rogeiro tinha plena consciência de que sua presença serviria para credibilizar as estultices que inevitavelmente sairiam de mentes tão doentias como a do líder do Klu Klux Klan e elementos de organizações similares que por estes dias se juntaram em Teerão sob a protecção do insano presidente do Irão.


De futuro, quando Nuno Rogeiro dissertar sobre estratégia, como está sempre pronto a fazer, deverá ter presente que uma coisa é a teoria outra é a prática, e nesta falhou rotundamente.

1 Comentários:

Às 14/12/06, 15:30 , Anonymous Anónimo disse...

À sombra de um anódino estatuto de observador, passa a imagem de alguém para quem a Shoah é um mito, uma invenção para enegrir ainda mais um regime de monstros.
Podemos não concordar com as posições sionistas destes tempos, podemos condenar as monstruosidades praticadas às vezes em nome de Deus ou de Javé que o poder de Israel comete.
O que não podemos é dar sequer a ideia de que se pode desculpar o horror da condenação à morte de milhões de judeus, pelo simples facto de o serem. Quer se trate do Holocausto, quer dos muitos holocaustos em que a infeliz história do mundo ocidental tem sido tão farta.
Não pode, por isso, haver compreensão ou paciência para aturar estes palhaços armados em comentadores e opinion-makers.
Para mal dos meus pecados, também eu já fiz a minha peregrinatio ad loda infecta. Para mal, porque o horror é tão grande, a vontade de vomitar tão intensa e o nojo de pertencer à mesma raça dos monstros nazis é tão violento, que mais valeria ter passado o resto da vida a simplesmente imaginar o tamanho do hediondo crime.
(jcm)

 

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