quinta-feira, maio 31, 2007

A greve, a matemática e o português

Foi a mais fraca greve geral até hoje organizada em Portugal.”
Esta greve era justa em todas as suas razões.” (Daniel Oliveira – Arrastão).

Não sei se a primeira afirmação está matematicamente provada.
A segunda depende do ponto de vista e em democracia cada um é livre de ter o seu.
Mas há uma certeza: ser justo e justificar-se não são sinónimos e este erro nas greves “é mortal”.

3 Comentários:

Às 31/05/07, 09:37 , Blogger j disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
Às 31/05/07, 09:38 , Blogger j disse...

Não conheço uma única greve que não tenha aspectos de justiça. Nem que seja apenas justiça relativa, já que, certamente, não há uma única greve que não prejudique alguns.
Se, por mero acaso, as políticas sociais em curso penalizassem mais os que mais podem e menos os que o são sempre, talvez a greve se não justificasse..

 
Às 31/05/07, 21:50 , Anonymous Anónimo disse...

Este apontar armas aos grevistas e aos seus organizadores é um pouco injusto, por mais que tenham sido os erros de julgamento sobre a oportunidade do movimento.º~
Parece evidente que a participação não foi elevada. Mas será isso o mais importante?
A arrogância de tantos, a começar por um tal Medina (ambicioso principiante), passando pelo Sócrates e chegando a esse expoente máximo da hipocrisia que é o chefe da UGT (sempre em luta com uma má consciência), é inquietante.
E o mais chocante é a atitude do governo e do PS. Eu não sou nem PC nem CGT. Sou mesmo mais PS. Por isso estou mais à vontade para dizer: atenção, humilhar quem não merece (no fim de contas, os grevistas mas também os outros...) pode anestesiar o povo, mas ele poderá acordar... de olhos abertos.
E o boomerang é por vezes surpreendente.

 

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