Ninguém tinha reparado?
“Em toda a campanha interior do PSD deve estar presente que um candidato a dirigente do PSD é um candidato a Primeiro-ministro. Marques Mendes, no seu "passeio" pelo Museu Nacional de Arte Antiga, esqueceu-se disso porque foi dar caução a um acto que é inadmissível numa funcionária pública no exercício das suas funções. Esta é uma questão de Estado, que já o presidente da República tratou com pouco cuidado.
Ao fazer o que fez (e já antes em várias alturas tinha procedido igualmente mal), Dalila Rodrigues colocou-se numa situação insustentável. Não é suposto uma funcionária pública abandonar o dever de lealdade e isenção e, se queria fazer o que fez, poderia muito bem fazê-lo noutra condição, noutro estatuto, de outra maneira. Tudo aquilo era possível, com Marques Mendes visitando o Museu ao lado de Dalila Rodrigues, ambos como cidadãos e políticos, no pleno exercício dos seus direitos, criticando o Governo como entendessem, mas Dalila Rodrigues não poderia estar ali como directora do Museu, mesmo demissionária, nem poderia colocar-se ao lado do líder da oposição na casa do Estado que gere, para atacar o Governo legítimo do seu país. Insisto: é uma questão de Estado.”
(JPP – ABRUPTO)
(JPP – ABRUPTO)
1 Comentários:
Às vezes, este cavalheiro tem assomos de bom senso. Porém, vindas de quem vêm, estas palavras sabem a conspiração, muito mais do que a sensatez.
Acerca do candidato e da senhora directora, acho que estamos falados. Pobre país este onde candidatos a primeiro-ministro têm esta estatura política e directoras de museu, por mais qualificadas que sejam, têm tanta gente a apoiar a arrogância e a pesporrência!
Admiro a acção desta senhora à frente do MNAA, mas não lhe admito que retire dividendos políticos e/ou pessoais à custa do bem público.
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