Lisboa dos meus amores
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Cecília bebe-lhe a voz tranquila que faz renascer um mundo que julgava esquecido. A conversa reencontra-os, como no longínquo entardecer, numa esplanada da Alameda.
- Eu sirvo-te! – adianta-se, roubando-lhe os talheres, quando o empregado os interrompe com as travessas.
Luís emudece. Aquela familiaridade é melhor que uma carícia e saboreia-a na intimidade do silêncio.
Passa das duas, quando saem do restaurante e tomam o caminho sombrio das arcadas, de volta à Rua do Arsenal. O calor apetece as sardinhadas e pelas esquinas já cheira a Santo António.
- Leve-o, minha rica menina, que os rapazes pelam-se por mexer no manjerico!
- Eu sirvo-te! – adianta-se, roubando-lhe os talheres, quando o empregado os interrompe com as travessas.
Luís emudece. Aquela familiaridade é melhor que uma carícia e saboreia-a na intimidade do silêncio.
Passa das duas, quando saem do restaurante e tomam o caminho sombrio das arcadas, de volta à Rua do Arsenal. O calor apetece as sardinhadas e pelas esquinas já cheira a Santo António.
- Leve-o, minha rica menina, que os rapazes pelam-se por mexer no manjerico!
(In Rua do Arsenal )
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