Não há Lisboa sem Porto
Acho bem que se desimpeçam nas vistas e não ficarão mal algumas cervejarias à beira-rio, se bem que eu preferira a Trindade e a primeira Portugália.
Mas não me tirem o porto, que todos os dias vejo navios cansados a subir o Tejo e às vezes o fôlego já mal chega à Rocha.
O porto de Lisboa é o mááior!
Não o estraguem.
(“Cansado de dez dias de mar, o Vera Cruz avança, manso, Tejo acima. Nuvens baixas descarregam uma chuva miudinha e tingem de cinzento esta manhã de Abril. As gaivotas, doidas do mau tempo, grasnam rondando os mastros.
Mas não me tirem o porto, que todos os dias vejo navios cansados a subir o Tejo e às vezes o fôlego já mal chega à Rocha.
O porto de Lisboa é o mááior!
Não o estraguem.
(“Cansado de dez dias de mar, o Vera Cruz avança, manso, Tejo acima. Nuvens baixas descarregam uma chuva miudinha e tingem de cinzento esta manhã de Abril. As gaivotas, doidas do mau tempo, grasnam rondando os mastros.
Olhamos, ávidos, o primeiro pedaço da nossa terra, desde Cascais. O Bugio, sentinela do Tejo, já nos deixou passar, dando-nos as boas vindas de farol aceso, intermitente.
Lisboa é a mesma. A cúpula da Estrela, a encosta da Lapa sobranceira à Madragoa e, mais além, Santa Catarina a ver navios.
Lentamente, à força de rebocadores, o Vera Cruz vai acostando ao Cais da Rocha.” - Bichos do Mato)
Lentamente, à força de rebocadores, o Vera Cruz vai acostando ao Cais da Rocha.” - Bichos do Mato)
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial