quinta-feira, janeiro 22, 2009

Talvez seja pedir muito…

O orçamento suplementar (eles preferem chamar-lhe rectificativo) endoideceu de gozo Manuela Ferreira Leite e António Borges que não se cansam de desancar o governo por ser incapaz de prever as consequências da crise internacional.
Claro que o FMI, a União Europeia e a Reserva Federal também são, mas nem um nem outro quer saber disso.
Como se os portugueses não conhecessem as capacidades deles: Manuela Ferreira Leite não precisou de qualquer crise externa para nos hipotecar ao Citibank e, já esta nos batia à porta, ainda António Borges se extasiava com as virtudes da subprime, causa principal da recessão que afecta o mundo.

A honestidade intelectual, que anda arredada da matriz ideológica da direita portuguesa pelo menos desde o Estado Novo, já era tempo de voltar.

2 Comentários:

Às 22/01/09, 12:23 , Blogger Unknown disse...

Não é bruxa.
Não é aprendiz de feiticeira.
A criatura tem um olho especial, enxerga para além da curva.

Infelizmente, as pessoas normais não possuem o Dom da adivinhação que, recentemente, se grudou a Manuela Ferreira Leite.

Se Obama soubesse, o jarrão estaria na Sala Oval, o Mundo ficaria muito melhor!

 
Às 22/01/09, 14:31 , Blogger j disse...

Nunca estive tão de acordo com o saudoso Pinto, antigo jogador da agremiação do bairro das Antas, quando disse que "prognósticos, só depois do jogo".
O que acontece é que eu estava convencido de que aquela tirada era característica da notória iliteracia daqueles profissionais.
Afinal, trata-se de uma virtude apenas ao alcance de um reitor do INSEAD e de uma insigne e saudosa ministra das Finanças...
Enfim! Coisas que só acontecem no reino da Dinamarca.

 

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