quarta-feira, fevereiro 11, 2009

"Boa Hora Hotel"

Charme também é cultura.

publicada por José Ferreira Marques @ 18:03   5 Comentários

5 Comentários:

Às 11/02/09, 19:13 , Blogger j disse...

Porém, cultura nem sempre é charme.
De qualquer modo, acho que os quartos do futuro hotel de charme poderiam ter, como opção, ouvir as vozes dos milhares que por ali passaram pelo único crime de lutarem por ser livres.
Ainda que, nos dias que correm, haja muita gente que tudo faça para calar a voz aos poucos que restam ou que tente assobiar para o lado na tentativa de fazer crer que só por engano ali marcaram presença, defendo que os quartos deveriam ter nome: o nome das vítimas e também dos esbirros.

 
Às 11/02/09, 19:15 , Blogger José Ferreira Marques disse...

Quais são as alternativas? Um Museu?
O Dr. Soares já tem um...

 
Às 13/02/09, 03:23 , Blogger Unknown disse...

A haver um "Boa Hora Hotel" no Convento, Sede do exemplo de Justiça e da Conservatória do Registo Comercial, a proposta do "j" é de difícil concretização. Em tempos, alguém afirmava que o som ficava gravado nas paredes, ignoro se a tecnologia avançou no sentido da busca temporal e da respectiva reprodução. Ignoro se a tal polícia não obrigou a estrutura do Convento a negar tudo o que ouviu ou a sujeitar-se a uma lavagem cerebral.
Mantendo a mesma traça, talvez fosse mais útil a construção de um BHPOP, "Boa Hora Pensão Obrigatória para Políticos". O cidadão deixaria de pagar balúrdios com a estadia de políticos na capital e o controlo de presenças simplificar-se-ia.

A pergunta das alternativas e a resposta em forma de pergunta…
Porquê?

Bem, sempre fiquei a saber que o Dr. Soares, o da Fundação, só pode ter um Museu.

 
Às 13/02/09, 10:49 , Blogger j disse...

Não sei por que há-de ser assim tão difícil concretizar a minha proposta!
Cá por mim, até avanço com algumas sugestões práticas: suite Dr. Botas, quarto inspector Tinoco, quarto chefe-de-brigada Inácio Afonso, com vista para o rio, suite Tortura da estátua, quarto com cama dotada dos apetrechos de amarração romântica...
Valha-nos deus, que somos tão pobrezinhos!!!

 
Às 14/02/09, 00:18 , Blogger Unknown disse...

Eu não acredito.

Mandar a opção por água abaixo...
Talvez, da janela do quarto chefe-de-brigada Inácio Afonso, com vista para o rio, alguém a assobiar para o lado, disfarçando um arremesso nunca visto, tivesse afogado as vozes dos milhares de vítimas no Tejo.

Valha-nos Deus, lá se foi a cultura!

 

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