Morder a mão que dá de comer
Anda por aí uma polémica porque alguns pilotos da TAP terão tido conversas pouco abonatórias para a empresa no Facebook.
É natural que uma empresa, ou patrão, não aprecie ser publicamente denegrida, com razão ou sem ela, por aqueles a quem paga salário e que têm o dever de a defender.
Não sei se a TAP censurou os seus pilotos por este facto. O que se sabe é que decidiu proporcionar formação ética aos seus quadros e há quem veja nisso um atentado à liberdade de expressão dos pilotos. Mas não é disso que se trata.
Quem trabalha por conta de outrem tem o dever de lealdade para com o empregador. Em Portugal, sobretudo no sector público, esta lealdade é quase sempre desvalorizada como atitude careta, quando não simplesmente apodada de graxa. Porém, quem morde a mão que lhe dá de comer não é de confiança.
Muitos admiram-se porque a competitividade do país anda pelas ruas da amargura, mas o que se observa é demasiada tolerância com os vícios que a põem nesse estado.
É natural que uma empresa, ou patrão, não aprecie ser publicamente denegrida, com razão ou sem ela, por aqueles a quem paga salário e que têm o dever de a defender.
Não sei se a TAP censurou os seus pilotos por este facto. O que se sabe é que decidiu proporcionar formação ética aos seus quadros e há quem veja nisso um atentado à liberdade de expressão dos pilotos. Mas não é disso que se trata.
Quem trabalha por conta de outrem tem o dever de lealdade para com o empregador. Em Portugal, sobretudo no sector público, esta lealdade é quase sempre desvalorizada como atitude careta, quando não simplesmente apodada de graxa. Porém, quem morde a mão que lhe dá de comer não é de confiança.
Muitos admiram-se porque a competitividade do país anda pelas ruas da amargura, mas o que se observa é demasiada tolerância com os vícios que a põem nesse estado.
1 Comentários:
Não sei quanto tempo vai durar a TAP. Tocas porém num assunto ainda mais sério que é o do emprego público versus privado. A irracionalidade do crescimento do emprego público e aparentados é um pesadelo. O desemprego e os salários mínimos são para os outros. As tendências dos deficits serão invertidas? É que eu não consigo (ainda) ver que seja possível uma nação só com Estado e
seja possível.
Fernando D
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