O “estudo” patrocinado pela PGR é só sobre corrupção participada entre 2004 e 2008. O valor médio por incidência parece ser 500 EUR. Trata-se de tipo de corrupção quase universalmente “aceite” por ser parte da cultura. De antes e depois do 25 de Abril. É a “mordida” da América Latina. É nefasta e deve ser combatida. Creio que corrupção que refere João Cravinho vai mais além e que ele chama corrupção política Dou exemplos desta última: Ex-ministro pede cinco milhões de dólares na Suíça para influenciar decisão governamental num caso de privatização de activos por concurso; Ex-ministro cobra percentagem de dois dígitos percentuais dos incentivos a conceder em projectos a classificar de interesse nacional; Alto cargo do Estado almoça com empresários e à sobremesa informa que vai mandar um emissário da sua confiança (para cobrar a conta não do almoço, claro); Político passa em empresas a cobrar mensalidades em cash para o seu partido com contrapartidas lesivas do interesse do Estado; Secretário de Estado aceita apartamentos de luxo para favorecer aprovações de projectos de construção. Deixo a pergunta se sim ou não estas situações são de corrupção política e se o crivo dos partidos não impede o saneamento destas práticas, preterindo-se assim criação de um caldo de cultura conducente a estratégias de desenvolvimento sustentado para o país.
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O “estudo” patrocinado pela PGR é só sobre corrupção participada entre 2004 e 2008. O valor médio por incidência parece ser 500 EUR.
Trata-se de tipo de corrupção quase universalmente “aceite” por ser parte da cultura. De antes e depois do 25 de Abril. É a “mordida” da América Latina. É nefasta e deve ser combatida. Creio que corrupção que refere João Cravinho vai mais além e que ele chama corrupção política
Dou exemplos desta última:
Ex-ministro pede cinco milhões de dólares na Suíça para influenciar decisão governamental num caso de privatização de activos por concurso;
Ex-ministro cobra percentagem de dois dígitos percentuais dos incentivos a conceder em projectos a classificar de interesse nacional;
Alto cargo do Estado almoça com empresários e à sobremesa informa que vai mandar um emissário da sua confiança (para cobrar a conta não do almoço, claro);
Político passa em empresas a cobrar mensalidades em cash para o seu partido com contrapartidas lesivas do interesse do Estado;
Secretário de Estado aceita apartamentos de luxo para favorecer aprovações de projectos de construção.
Deixo a pergunta se sim ou não estas situações são de corrupção política e se o crivo dos partidos não impede o saneamento destas práticas, preterindo-se assim criação de um caldo de cultura conducente a estratégias de desenvolvimento sustentado para o país.
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