sexta-feira, maio 07, 2010

Traído pela verdade

2 Comentários:

Às 08/05/10, 20:17 , Anonymous fpduarte disse...

O que Cavaco disse no seu discurso na Assembleia da República em 25/04/2010 sobre o assunto foi o seguinte:

“Na minha mensagem, no primeiro dia do ano de 2008, disse: “sem pôr em causa o princípio da valorização do mérito e da necessidade de captar os melhores talentos, interrogo-me sobre se os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores”.
Embora este meu alerta não tenha então sido bem acolhido por alguns, não me surpreende que agora sejam muitos os que se mostram indignados face aos salários, compensações e prémios que, segundo a comunicação social, são concedidos a gestores de empresas que beneficiam de situações vantajosas no mercado interno.”

E Cavaco, que anda com largas comitivas em carrões a beijar velhas pelo país e a sonhar contas de exploração de investimentos a “fazer no mar”, não terá dito o que cita este post reproduzido do jornal “i”, que terá quiçá especulado um pouco.

Já Sócrates disse no debate quinzenal de 15/4/2010 que "Não haverá bónus em 2010 e 2011 nas empresas públicas e o Estado votará contra a atribuição de bónus nas empresas em que participe. É essa a posição que o Estado tomará na Assembleia-Geral da EDP"..
E em 25/4/2010 Sócrates terá elogiado as linhas “inspiradoras” da acção política do discurso de Cavaco e, citando a Lusa, disse a jornalistas: “Acho que os senhores jornalistas têm uma grande tendência para interpretar qualquer palavra do senhor Presidente da República como sendo sempre uma palavra que se destina a fazer críticas ou a dar recados, mas não foi isso que vi neste discurso. Pelo contrário, o senhor Presidente da República teve palavras para valorizar a atitude que é necessária de confiança no país"

 
Às 10/05/10, 15:32 , Blogger j disse...

"A boa caridade começa em casa".
Mas é sempre na casa dos outros que ela tem aplicabilidade.
Deixemo-nos de tretas: comecemos por cortar onde é possível cortar. Ou não será possível ao pr ou a qualquer outro reformado de várias funções públicas viver, temporariamente, apenas com uma só?!
Ai, como é de enorme prazer intelectual discutir o sexo dos anjos, quando temos às portas de Constantinopla (Lisboa) os exércitos de Suleyman (FMI)!!!

 

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