O Negócio do Orçamento
Quem está de boa fé, não estica a corda até ao limite, como fez o PSD desde o Pontal. Por isso, o que aconteceu nestes últimos dias em S. Bento, só por eufemismo se pode chamar negociação.
Tratou-se, contrariamente, de um mero formalismo para calar as vozes que de Norte a Sul se faziam ouvir para que o PSD aceitasse negociar.
Não tendo podido evitar sentar-se à mesa das negociações, o PSD fê-lo com reserva mental.
De facto, logo na apresentação do orçamento, Teixeira dos Santos informou que as eventuais negociações sobre o orçamento para 2011 teriam por limite a manutenção do deficit abaixo dos 4,6%, conforme compromisso assumido com a União Europeia.
Conhecedor desta condição, a única que o governo pôs, bastou ao PSD apresentar propostas que mandavam às malvas os 4,6%, para acabar com uma negociação que nunca quis.
Tratou-se, contrariamente, de um mero formalismo para calar as vozes que de Norte a Sul se faziam ouvir para que o PSD aceitasse negociar.
Não tendo podido evitar sentar-se à mesa das negociações, o PSD fê-lo com reserva mental.
De facto, logo na apresentação do orçamento, Teixeira dos Santos informou que as eventuais negociações sobre o orçamento para 2011 teriam por limite a manutenção do deficit abaixo dos 4,6%, conforme compromisso assumido com a União Europeia.
Conhecedor desta condição, a única que o governo pôs, bastou ao PSD apresentar propostas que mandavam às malvas os 4,6%, para acabar com uma negociação que nunca quis.
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