quarta-feira, outubro 06, 2010

Vozes do Além

Cem anos após a sua morte, os monárquicos portugueses, apaparicados por alguns partidos ditos republicanos (um deles foi escolhido pelo PSD para rever a Constituição da República…), querem fazer crer que a monarquia está viva, e aproveitaram o dia da celebração da República para jurarem fidelidade ao seu rei.
Enquanto por esse país fora se entoava a portuguesa, em Guimarães protestava-se lealdade a Duarte Pio, que reivindica o trono de Portugal por descender de D. Miguel, o rei absolutista que se tivesse saído vencedor na luta contra o seu irmão Pedro, teria atirado Portugal para idade média, em pleno século XIX.
Que, passados cem anos, os monárquicos portugueses ainda sonhem com o século XIX, é de estranhar. Mas que alguns, como o pretenso rei, não ultrapassem 1820, é que não tem remédio…

4 Comentários:

Às 06/10/10, 16:45 , Anonymous fpduarte disse...

Esta do Salazar acolher a linha sucessória miguelista preterindo a contitucionalista só dele mesmo. D. Maria Pia não lhe dava tanto geito na altura. D. Duarte Nuno era mais afável e pegou de estaca á época.

 
Às 06/10/10, 18:11 , Blogger lino disse...

O eneneto do Miguel carreteiro é a anedota mor do pretenso reino.
Abraço

 
Às 07/10/10, 00:35 , Anonymous Anónimo disse...

A monarquia portuguesa teve o seu papel. Passou. Está morta e enterrada: a História é o que já foi. Mas, se por acaso a ideia da monarquia estivesse impante na sociedade portuguesa, para a combater bastaria dar corda e visibilidade ao marido da D. Isabelinha.
E.Dias

 
Às 07/10/10, 10:57 , Blogger j disse...

Acho que se perde muito tempo a fingir que se ouvem as almas do outro mundo.
Contra elas só mesmo uma boa queimada à moda de Vilar de Perdizes...

 

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