sábado, novembro 13, 2010

Atrás de mim virá…

De cada vez que Carlos Costa fala, o país treme. O “estrangeirado” que desencantaram para substituir Victor Constâncio à frente do Banco de Portugal, não dá uma para a caixa e ainda não se deu conta da função que ocupa.
Nos tempos que vão correndo, nem a um presidente de junta ficaria bem dizer o que disse o primeiro responsável pelo sector financeiro português: “que os mercados financeiros têm razão em penalizar os custos de financiamento da economia nacional” e que "os mercados têm alguns motivos para ter dúvidas".
Vimos para onde nos levou o mercado sem regras, que lançou o pânico nas economias dos países ocidentais. Mas o Governador do Banco de Portugal já se esqueceu.
Porém, depois da “traição” de Cavaco Silva (outro esquecido), que veio defender os mercados em roda livre contra quem os critica, não admira que o Governador do Banco de Portugal afine pelo mesmo diapasão.
Se fosse Victor Constâncio (alô Nuno Melo!), outro galo cantaria...

2 Comentários:

Às 14/11/10, 00:15 , Anonymous Bagonha disse...

E foi para isto que "eles" andaram tanto tempo a exigir a demissão do Vítor Constâncio: Para ir para lá (B.P.) esta slot-machine falante, que de cada vez que bota faladura, em vez de moedas sai disparate.

 
Às 14/11/10, 18:53 , Anonymous fpduarte disse...

A citação de que "os mercados têm alguns motivos para ter dúvidas” soa a eufemismo. Carlos Costa não tem de facto o trabalho fácil, entre outras razões porque terá herdado 10 anos de ”constante” niilismo.

Niilismo é talvez injusto. Há registo de actividade extraordinária em períodos eleitorais, quiçá por encargo “del amigo José”….

Parece também haver alguma continuidade face ao anterior governador. Os bancos continuam a apresentar bons resultados mas que não encontram eco nas cotações, com PER’s de apenas um dígito. Por que será? Os malandros devem ter escapado à “supervisão prudencial das instituições de crédito”, missão central do BdP exemplarmente executada até aqui. E depois vêem os malfadados mercados…

Da eficácia dessa “constante” supervisão nos casos do BPN e do BPP nem vale a pena falar.

Deixem lá o Costa tentar a sua mão de “estrangeirado” do Porto, (onde o conheci), já que o país “pior não fica” como diria o Tiririca.

A gente a falar…

 

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