Plano de Salvação Nacional (A Caça aos Gambozinos em versão erudita)
Pacheco Pereira explica aqui como é que o secretariado do PS “num dia ou dois”, se desfaz de Sócrates e apresenta um novo primeiro-ministro. Previamente, o dito Secretariado informou Cavaco Silva e Manuel Alegre e “consultou o PSD e o CDS sobre a figura que lhes parece mais aceitável para primeiro-ministro e para ministro das Finanças”.
De seguida (esta é a parte gira), “a direcção do PSD (e eventualmente a do CDS)” deixam de se orientar pelas sondagens porque “sabem que a bancarrota nacional pode estar no dia de amanhã e aceitam actuar com desprendimento em relação aos interesses partidários de curto e médio prazo….”
Não se trata de um governo de coligação, mas… “o PSD apresenta ao PS um plano mínimo de medidas que considera fundamentais para restaurar as finanças públicas, permitir o crescimento económico e controlar a dívida” e “ajudará a definir as regras do Estado social mínimo e sustentado”, enquanto o mau da fita, perdão, “o PS fará um plano drástico de reduzir os custos e o tamanho do Estado.”
Resumindo, “conseguida a figura do novo primeiro-ministro, constituído o Governo em meia dúzia de dias, um governo muito pequeno e operacional, a legislação que materializa este Orçamento começa a ser aprovada com celeridade na Assembleia da República.”
Ainda bem que Pacheco Pereira não se cansa de avisar: “Não se esqueçam nunca que isto é ficção.”
Não será fixação?
De seguida (esta é a parte gira), “a direcção do PSD (e eventualmente a do CDS)” deixam de se orientar pelas sondagens porque “sabem que a bancarrota nacional pode estar no dia de amanhã e aceitam actuar com desprendimento em relação aos interesses partidários de curto e médio prazo….”
Não se trata de um governo de coligação, mas… “o PSD apresenta ao PS um plano mínimo de medidas que considera fundamentais para restaurar as finanças públicas, permitir o crescimento económico e controlar a dívida” e “ajudará a definir as regras do Estado social mínimo e sustentado”, enquanto o mau da fita, perdão, “o PS fará um plano drástico de reduzir os custos e o tamanho do Estado.”
Resumindo, “conseguida a figura do novo primeiro-ministro, constituído o Governo em meia dúzia de dias, um governo muito pequeno e operacional, a legislação que materializa este Orçamento começa a ser aprovada com celeridade na Assembleia da República.”
Ainda bem que Pacheco Pereira não se cansa de avisar: “Não se esqueçam nunca que isto é ficção.”
Não será fixação?
2 Comentários:
Não percebo por que te amofinas tanto com esta ficção do sr dr pacheco...
Afinal, a profissão de argumentista é mais digna quanto a falsificador da História...
Assustei-me caramba. Afinal era um plano utópico...
O Pacheco faz ficção e tem fixação. Como muita e boa gente.
Sem ofensa, já antes dele Eça de Queiroz tinha dito:
"Os políticos e as fraldas devem ser mudado frequentemente pelas mesmas razões"
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