O Negócio da Educação
A luta de alguns colégios privados pela manutenção dos subsídios do estado, teve pelo menos o mérito de nos alertar para um fenómeno até há pouco desconhecido, mesmo dos mais bem informados.
De facto, a muito boa gente nunca passou pela cabeça que uma parte dos impostos que paga fosse acabar nos bolsos dos donos dos colégios privados. Ainda que alguns destes empresários vistam hábitos de ordens religiosas, uma pequena amostra comparativa provará que no momento de receberem as propinas nada os distingue.
Ora, como se pode conferir por esta informação, dada a abrangência da cobertura garantida pela ensino público, muitos, senão a maioria dos colégios privados, que recebe subsídios para “suprir as insuficiências das escolas públicas”, não reúne condições para continuar a receber tais ajudas e só o laxismo proverbial que afecta a gestão dos dinheiros públicos explica que a situação se tenha mantido até que a crise a pôs a descoberto.
Num país onde os lobbies se disfarçam de corporações e infiltram os partidos, não foi de estranhar que o lobby do ensino privado se encostasse à campanha de Cavaco Silva, que não se fez rogado, usando-o como peão na guerrilha contra o governo.
Agora, quando Cavaco Silva voltar a alertar para o deficit, ou a dívida, já sabem o que o faz falar: Gosta tanto do Estado Social que não descansa enquanto não o repartir. E lembrem-se que ele tem dedo para escolher a quem o entregar…
Primeiro a educação. Para a saúde e a segurança social também se há-de arranjar um SOS.
De preferência com criancinhas.
De facto, a muito boa gente nunca passou pela cabeça que uma parte dos impostos que paga fosse acabar nos bolsos dos donos dos colégios privados. Ainda que alguns destes empresários vistam hábitos de ordens religiosas, uma pequena amostra comparativa provará que no momento de receberem as propinas nada os distingue.
Ora, como se pode conferir por esta informação, dada a abrangência da cobertura garantida pela ensino público, muitos, senão a maioria dos colégios privados, que recebe subsídios para “suprir as insuficiências das escolas públicas”, não reúne condições para continuar a receber tais ajudas e só o laxismo proverbial que afecta a gestão dos dinheiros públicos explica que a situação se tenha mantido até que a crise a pôs a descoberto.
Num país onde os lobbies se disfarçam de corporações e infiltram os partidos, não foi de estranhar que o lobby do ensino privado se encostasse à campanha de Cavaco Silva, que não se fez rogado, usando-o como peão na guerrilha contra o governo.
Agora, quando Cavaco Silva voltar a alertar para o deficit, ou a dívida, já sabem o que o faz falar: Gosta tanto do Estado Social que não descansa enquanto não o repartir. E lembrem-se que ele tem dedo para escolher a quem o entregar…
Primeiro a educação. Para a saúde e a segurança social também se há-de arranjar um SOS.
De preferência com criancinhas.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial