sexta-feira, janeiro 21, 2011

Votar

Leio e ouço as mais diversas justificações para as pessoas se absterem. Porém, salvo melhor opinião, quando essa hipótese se assume deliberadamente, não se presta um bom serviço à democracia. Por isso vou votar.
O passo seguinte é decidir em quem votar. Os que se abstêm desculpam-se frequentemente com o facto de não se identificarem com nenhum partido ou candidato. Para eles “os políticos são todos iguais”, máxima que esgota a sua capacidade de análise. Resta acrescentar, quando não fica explícito, que “todos iguais” significa desonestos, corruptos, mentirosos, e demais adjectivos a que só os árbitros de futebol têm direito.
Mas há cidadãos, quiçá menos que aqueles, para quem os políticos não são todos iguais e esses têm de fazer as suas escolhas. Não é difícil, porque ao contrário dos que não votam, quem vota nunca tem dúvidas e raramente se engana.
Na hipótese remota de alguma hesitação, lembrem-se que os candidatos providenciais morreram em Alcácer Quibir.

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