Primeiro-ministro procura-se
Confrontados com a probabilidade de o PSD ganhar as eleições, começam a surgir nomes para primeiro-ministro.
Mesmo dentro da sua família política, a hipótese de Passos Coelho vir a ser o próximo primeiro-ministro de Portugal causa calafrios. O nervosismo com que foge às perguntas dos jornalistas é apenas um sintoma da sua impreparação política e intelectual.
Se tivéssemos uma comunicação social isenta, há muito que isso tinha sido identificado. Mas como a nossa comunicação social só tem farpas para o governo, foi preciso ir a Bruxelas, bastando algumas horas para a Europa identificar o incapaz. Mesmo que Durão Barroso lhe dê a mão, dificilmente algum dia será levado a sério por Merkel e demais líderes europeus, que ficaram estarrecidos com a irresponsabilidade do líder do PSD, que não hesitou em lançar o país numa crise política.
É neste contexto que a magnífica piada de Paulo Rangel - "Merkel quando vir o Governo do PSD vai respirar de alívio"- ganha relevância: Ou Paulo Rangel sabe que Passos Coelho não vai ser o próximo primeiro-ministro - e apressa-se a sossegar Merkel - ou, sendo Passos Coelho o primeiro-ministro protocolar, será escolhida uma personalidade mais credível para governar, de facto.
Não sendo a primeira vez que o PSD impõe ao país líderes sem perfil governativo, já sabe qual vai ser o resultado.
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