Tiros no Pé
A prova de que o discurso da posse foi impróprio de um Presidente da República é que, passada a ressaca, o seu autor sentiu-se na obrigação de corrigir o tiro, desculpando-se com “interpretações abusivas e distorcidas”.
Incapaz de retirar consequências do que diz – dissolvendo a Assembleia para fazer cair o governo -, Cavaco dá largas a um ressentimento estéril que em nada contribui para melhorar a situação do país. Pelo contrário, agrava-a.
Não é isso que se espera de um Presidente da República.
Incapaz de retirar consequências do que diz – dissolvendo a Assembleia para fazer cair o governo -, Cavaco dá largas a um ressentimento estéril que em nada contribui para melhorar a situação do país. Pelo contrário, agrava-a.
Não é isso que se espera de um Presidente da República.
3 Comentários:
Cavaco é um impostor, cobarde,
este discurso segue na esteira dos 2 discursos de vitoria na noite das presidenciais, alias derrota face à abstenção,
à sua incapacidade de se demarcar dos compagnons de route do BPN, da Coelheira e outros negocios mal explicados
e só prova que o caso das escutas, naquele tempo minimizado em nome da cohabitação,
integra-se numa movimentação conspirativa de que estes 3 discursos são o respectivo prolongamento de "magistratura activa"...
Vamos ver se SExa, amanhã tem a coragem da coerencia de se integrar na manif dos rascas
ao lado dos camaradas Loução e jeronimo...
como ja escrevi noutros blogs, ainda fico estarrecido com a hipotese, plausivel perante o teor do discurso rasca de Sexa, de JSocrates se ter levantado no fim deste, e pedido a demissão em pleno hemiciclo
deixando o palco dos rancores e desequilibrios pessoais ao venerando e seus exaltados partidos da direita...
Devia ser o bom e o bonito...
Acho que ficamos a dever a JS mais essa sua atitude patriotica de aguentar os tons rascas, daquela tarde de março, 9...
Este comentário foi removido pelo autor.
Porém, este não é um qualquer presidente da república.
Foi eleito pelo mesmo método e com as mesmas condicionantes que levaram à vitória esse paradigma da música popular portuguesa que parece que se chama... qualquer coisa da luta...
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