Sonhos e pesadelos de uma noite quase de Verão
Naquela noite, os anõezinhos agigantaram-se e finalmente conseguiram expulsar o vilão para fora do palácio. A festa meteu parada e prolongou-se até de madrugada, quando, um a um, os anõezinhos se deixaram adormecer no buxo dos jardins.
Na manhã seguinte, os anõezinhos confirmaram a ausência do vilão, não conseguindo entender porque razão continuavam anões…
Na manhã seguinte, os anõezinhos confirmaram a ausência do vilão, não conseguindo entender porque razão continuavam anões…
3 Comentários:
Gostava de um dia escrever tão bem.
Como não sei direi apenas que somos todos anões.
Há uns que não podem deixar de estar associados a uma derrota como comunidade. É já passado.
Oxalá os anões novos cresçam. Digo-o por interesse próprio. Não por palaciano.
Mas para ver se aliviamos da desesperança em que caímos.
Um abraço
Diz o ditado: "Os homens não se medem aos palmos",por isso admito que haja anões que quando se agigantam consigam atingir os seus objectivos.Deixemo-los trabalhar...e guardemos os comentários para um momento mais oportuno.JP
Pois sim: sejamos todos anões. No entanto, não dexio de ser um anão com... 1,81m!
E há anões que, por mais que cresçam, nunca deixarão de o ser porque esses são anões por grave deficiência neuronal. Desses, uns já ficaram pelo caminho, outros terão o mesmo irremediável destino. Porque a História faz-se com gente e não com palavras, por mais bonitas que nos pareçam ou por mais sábias que pretendam ser.
Apesar da contenção, vêem-se já no ar os foguetes da festança que aí vem: os belmiros e os balsemões, os banqueiros e os aldrabões, os contabilistas da desgraça e os patrões...
Pergubto: alguém viu festejos da parte das centenas de milhar de desempregados? Ou daqueles que ainda seguram o emprego e o salário mínimo? Ou dos que se endividaram porque lhes impingiram soluções milagrosas para resolverem os seus problemas financeiros? Ou dos que trabalharam a vida inteira para ter uma reforma de miséria que agora é fortemente ameaçada porque - dizem eles - somos todos responsáveis?
Se este blog fosse de minha autoria, tratá-los-ia, aqui e agora, como eles merecem, isto é, com o vernáculo que os 43% de abstencionistas utiliziram...
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