Sulistas e elitistas
Sempre que Lisboa, ou a sua região, beneficia de algum investimento público, já se tornou rotina surgir alguém do Porto a apontar o dedo ao centralismo da capital. Dizem que são do Norte, região que, na sua definição, inclui a Mealhada, mas o que se passa fora dos paralelos de Espinho e da Povoa já não os preocupa. Para o interior, não passam de Amarante. É assim que vêem o Norte.
Provincianos incuráveis, não resistem ao mediatismo e, de vez em quando, têm de se atirar a Lisboa, para manter acesa a chama do bairrismo. Agora coube a Luís Filipe Menezes reclamar da eventual construção de um novo hospital em Lisboa, proposta pelo grupo de trabalho que estuda reformas na área da saúde. Argumentos? Apenas um: “Quase aposto que nessa comissão não há ninguém do Porto..."
Palavras para quê? Os políticos que se ficam pelo Porto são como os barris de vinho verde: Perdem o gás ao cruzar o Mondego...
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