Na minha terra não há moinhos de vento. Ou porque o vento é muito forte, ou porque não há vento. Ou porque o frio e aneve enrijecem as velas, ou porque o calor tórrido as queima. Ou porque o seu trabalho é altamente improdutivo, ou porque os moleiros fogem aos impostos. Ou porque já não grão (era muito caro produzi-lo...) ou porque já não há quem o semeie. Ou porque já não há moleiros, ou porque os deixaram morrer de mágoa. Ou porque já não há Quixotes, ou porque os Panças de hoje se transformaram em artistas. E, no entanto, eles lá estão, pintados de novo e mortos na paisagem. PS. Saudades dos moinhos da minha Serra do calvo
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Na minha terra não há moinhos de vento.
Ou porque o vento é muito forte,
ou porque não há vento.
Ou porque o frio e aneve enrijecem as velas,
ou porque o calor tórrido as queima.
Ou porque o seu trabalho é altamente improdutivo,
ou porque os moleiros fogem aos impostos.
Ou porque já não grão (era muito caro produzi-lo...)
ou porque já não há quem o semeie.
Ou porque já não há moleiros,
ou porque os deixaram morrer de mágoa.
Ou porque já não há Quixotes,
ou porque os Panças de hoje se transformaram em artistas.
E, no entanto, eles lá estão, pintados de novo e mortos na paisagem.
PS.
Saudades dos moinhos da minha Serra do calvo
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