A Fé e a Esperança…

A propósito da falta de chuva, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, fez uma proclamação de fé: Citando de memória, disse: Sou uma pessoa de fé, acredito que ainda vai chover. Como não disse quando, trata-se de uma proclamação de fé, sem fé nenhuma…

Mais recentemente, foi a vez do Álvaro, que dizem ser da economia mas é cada vez mais do  desemprego, vir  declarar que tem esperança que chova…

Assustado com o desemprego nos 14,8%, coube ao presidente Cavaco Silva comunicar ao país a esperança de que, lá para o fim do ano, a taxa de desemprego baixe. Provavelmente pesa-lhe na consciência a rasteira que pregou a Sócrates há um ano, quando a taxa estava nos 11%...

Resumindo: Ministros e Presidente esperam que a fé e a esperança salve o país, esquecendo-se da Caridade, que arrogantemente substituíram por austeridade.

Como sem a caridade não se ganha o céu, o medo do inferno já começou a lançar o pânico nos gabinetes ministeriais, com o Gaspar das finanças a concluir, brilhantemente, que os desempregados não geram receita...