Fumos do Vaticano
“Sob o uniforme vistoso de
listas azuis e amarelas, a centena
de guardas suíços que protegem o Papa - nenhum com menos
de 19 anos nem com mais de 30 –
esconde-se uma Sig-Sauer (pistola semiautomática de acção dupla) e um
rigoroso treino em artes marciais.
Sob o seu nome divino, Instituto para as Obras de Religião, o Banco do Vaticano esconde um tormentoso passado de crime com ligações à máfia
e um presente não muito mais limpo de
lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais.
Por baixo, enfim, das belas palavras
que o secretário de Estado, Monsenhor
Tarcisio Bertone, dirigiu a Bento XVI durante a celebração da quarta-feira
de cinzas, esconde-se uma velha guerra pelo poder, levada
até ao limite da renúncia: A
nomeação in
extremis do Barão Ernst
von Freyberg, Cavaleiro da Ordem de Malta e construtor de poderosos
navios de guerra, como o novo presidente
do Banco do Vaticano é, sem
dúvida, o capítulo final desta guerra.
No reino sagrado dos símbolos
e da diplomacia, é revelador que a última decisão de Ratzinger como papa tenha sido tirar a chave do dinheiro ao seu fraternal inimigo Bertone.” (El
País)
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