"Não tenho acções, participações ou contas no BPI”
Convidado a pronunciar-se sobre as polémicas declarações de Fernando Ulrich
("se os sem-abrigo aguentam, todos podem aguentar",
o primeiro-ministro de Portugal limitou-se a dizer que não tinha ações do BPI.
Obviamente, que uma coisa não tem a ver com a outra, mas esta atitude, além de revelar o cínismo de Pedro Passos Coelho, torna claro que não se pode contar com este primeiro-ministro para controlar
os lóbis que usam os dinheiros públicos e privados a seu bel-prazer, sem preocupações com o interesse geral e o
povo deste país.
É o que se pode esperar de um primeiro-ministro que acaba de
chamar para o seu governo Franquelim Alves, um
alto quadro do grupo BPN, relativamente ao qual “durante a primeira comissão parlamentar de inquérito sobre o BPN, ficou patente que conhecia no princípio de 2008 tudo o que dizia respeito ao Banco Insular”, incluindo “um volume significativo de imparidades e de actos irregulares de gestão no grupo SLN/BPN”, não os tendo comunicado ao Banco de Portugal,” como ele próprio reconheceu publicamente”.
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