A preguiça dos professores
O estudo publicado pelos professores de Harvard, Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart, que tem sido usado como biblia de inspiração divina para impor a austeridade como solução exclusiva para a crise da divida, foi fundamentado em estatísticas de estudos anteriormente publicados, elaboradas por alunos a seu pedido.
Ao aceitarem como bom o trabalho dos alunos, e basearem nele o estudo que publicaram, estes professores tornaram-se responsáveis pela "mentira macroeconomia mais significativa dos últimos anos".
Entre os políticos que usaram este estudo como argumento para justificar as políticas de austeridade contam-se Paul Ryan, candidato republicano à vice-presidência dos EE UU, o comissário europeu de Assuntos Económicos, Olli Rehn, o ex-presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet e o ministro das finanças de Portugal, Vítor Gaspar, provavelmente o mais estúpido deles todos. Nenhum questionou a metodología do trabalho, nem os dados, como fez o jovem estudante de 28 anos, Thomas Herndon, que desmascarou a mentira dos professores.
A mentira destes professores já se compara à das armas de destruição maciça que justificou a guerra contra o Iraque e afinal não existiam...
A mentira destes professores já se compara à das armas de destruição maciça que justificou a guerra contra o Iraque e afinal não existiam...
1 Comentários:
Não se trata de preguiça mas daquele "fenómeno" de que já falámos há dias. Isto é, tentar obter resultados que satisfaçam os seus mentores - patrões.
Foi vê - los a correr atrás dos rendimentos mais à mão.
É o capitalismo, Amigo! Empobrecer a classe média para enriquecer os "empreendedores".
Classes? Mas, ainda haverá disso?
Aguardemos as opiniões dos "nossos" aprendizes de feiticeiro: professores, ministros, múmia de Belém, comentadores "independentes" e afins...
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