quarta-feira, fevereiro 19, 2014

O dogma da recuperação económica

Não passa um só dia sem que alguém do governo anuncie aos quatro ventos a recuperação económica. Paulo Portas é o principal arauto desta campanha.
A coisa não se vê, mas com a ajuda dos media e dos habituais comentadores arregimentados, a propaganda foi fazendo o seu caminho. 

A bênção do profeta de Boliqueime foi a cereja em cima do bolo. Desde então, a recuperação económica deixou de ser uma mera possibilidade para se transformar em dogma. Ai de quem o ponha em causa.



Por outras palavras, a propalada “recuperação económica” (ainda) não tem pernas para andar.

1 Comentários:

Às 20/02/14, 12:19 , Blogger J. Cosme disse...

Quando deixar de haver um desemprego de 16%; quando a procura interna aumentar por via do aumento da produção de bens e serviços e do aumento do rendimento disponível das famílias e das empresas; quando a insuportável carga fiscal for reduzida; quando deixar de haver um domínio total e absoluto da política por parte do capital financeiro nacional e internacional; quando a emigração, sobretudo de gente jovem, diminuir drasticamente; quando a minha pensão de reforma voltar a ter o valor que o meu trabalho de dezenas de anos gerou,
então eu acreditarei na retoma da economia nacional.

Para que tudo isto aconteça, porém, é necessário e imperioso correr com estes bandalhos para muito longe. Nem que seja, seguindo o exemplo dos "pobres e coitadinhos" dos ucranianos.

 

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