Tiro no pé
Quando a obsessão da vingança se sobrepõe à razão, o
resultado pode ser desastroso.
A propósito da saída limpa de Passos Coelho, Cavaco Silva não resistiu a atirar
sobre os fantasmas que lhe fazem a vida negra desde os tempos em que as “forças
de bloqueio” o impediam de “trabalhar”.
"O
que mais me vem à memória, no dia de hoje, são as afirmações peremptórias de
agentes políticos, comentadores e analistas, nacionais e estrangeiros ainda há
menos de seis meses, de que Portugal não conseguiria evitar um segundo resgate…"
"O que dizem agora?", rematou, acobertado no facebook.
E, no entanto, foi ele que, em 10 de
julho de 2013, quando a demissão “irrevogável” de Paulo Portas fez tremer o
governo, teve esta reação: "O
risco de termos de pedir um novo resgate financeiro é considerável".
O Alzheimer
prega cada partida…
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