Simpatia e Distrações
A comunicação do governador do Banco de Portugal, anunciando a partilha do BES em bom e mau, teve o seu momento patético quando Carlos Costa se mostrou melindrado por constatar que, mesmo após a destituição do presidente executivo, o BES fez operações que agravaram ainda mais o racio de sustentabilidade do banco.
Carlos Costa teve um gesto simpático com Ricardo Salgado ao dar-lhe duas semanas para arrumar os papéis, mas agora queixa-se do resultado.
Aos reguladores não se pede que sejam simpáticos. Exige-se que façam cumprir os regulamentos, e que não se distraiam do essencial.
Pelos vistos, a PT também se aproveitou das distrações...
A actuação do governador do banco de Portugal - a garantir até ao limite que o BES estava cheio de almofadas e os investidores faziam bicha para entrar no capital - só tem paralelo na intervenção do ministro da informação de Saddam Hussein a cantar vitória com o exército americano às portas de Bagdade...
A actuação do governador do banco de Portugal - a garantir até ao limite que o BES estava cheio de almofadas e os investidores faziam bicha para entrar no capital - só tem paralelo na intervenção do ministro da informação de Saddam Hussein a cantar vitória com o exército americano às portas de Bagdade...
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